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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Por que é importante que pacientes e sobreviventes se comuniquem bem com seus parceiros?

Comunicação com parceiros e familiares



Por que é importante que pacientes e sobreviventes se comuniquem bem com seus parceiros?

Parceiros, cônjuges ou companheiros são normalmente a primeira fonte de suporte e apoio para os indivíduos que enfrentam o câncer. Se a comunicação entre estes for de má qualidade, pacientes e parceiros podem se sentir muito sós, desprovidos de apoio ou suporte.

O câncer pode afetar negativamente o bem-estar dos sobreviventes. Isso também acontece com os parceiros. Alguns enfrentam até um estresse emocional mais intenso do que o do próprio paciente. Ambos podem sentir emoções como medo, raiva e culpa. O estresse também é comum tanto em pacientes quanto em parceiros.

O declínio do status emocional e físico de um paciente pode criar um “ciclo de estresse” no casal em que o estresse de um deles alimenta o do outro, que caba retornando para o primeiro.

Algumas formas pelas quais pacientes/sobreviventes e parceiros podem se beneficiar de uma boa comunicação;

·        Troca de suporte emocional.
·        Ajuda na tomada de decisões.
·        Apoio e encorajamento
·        Aprendizado de formas alternativas para ver situações difíceis.
·        Ajuda no processo de comunicação com a equipe de saúde.
·        Esclarecimento de pontos mal entendidos ou compreendidos.
·        Aprendizado de estratégias de enfrentamento novas.
·        Encorajamento para aquisição de hábitos saudáveis (deixar de fumar, alimentar-se mais corretamente etc.).
·        Planejamento para o futuro (inclusive cuidado de filhos, gravidez após o câncer, considerações financeiras etc.).
·        Discussões sobre troca de papéis e responsabilidade no relacionamento.
·        Conhecimento dos desejos do paciente/sobrevivente, se este estiver impossibilitado de comunicá-los.
·        Resolução de problemas referentes a mudanças nas relações sexuais e expressões de intimidade.
·        Manter a qualidade da relação.
·        Usar a experiência do câncer para enriquecer e fortalecer o relacionamento.

Embora seja bem compreendido que os parceiros podem exercer um papel muito importante na resposta emocional dos pacientes à doença e à vida após o tratamento, alguns motivos impedem a boa comunicação entre pacientes e parceiros. Em certos casos, o parceiro não mostra uma posição encorajadora à comunicação aberta. Alguns motivos para isso podem ser:

1. O parceiro não quer falar sobre o que o sobrevivente está enfrentando, porque isso o entristece muito.
2.   O parceiro assume uma postura super protetora e não permite que o paciente tome nenhuma atitude.
3.   O parceiro quer, a todo o custo, que o paciente “volte ao normal”, como se a experiência do câncer não tivesse acontecido.

Alguns assuntos são especialmente difíceis pois pertencem a um setor muito íntimo e próprio daquele que teve o câncer. São de difícil compreensão para os parceiros.
Por exemplo:
·        Viver com a incerteza.
·        Estresse.
·        Sentimentos de culpa.
·        Dificuldades financeiras.
·        Medo da recidiva.
·        Mudanças nas perspectivas de vida e possibilidade da morte.
·   Reconhecimento de sintomas de recidiva ou outros problemas físicos.
·        Perdas de todos os tipos: emprego, amigos, habilidades.
·        Mudanças de papéis e responsabilidades.
·        Raiva.
Veja alguns sintomas de que a comunicação entre paciente e parceiro não vai bem.

1.   Você e seu parceiro têm desentendimentos freqüentes, o que não acontecia antes da doença.
2.   Você ou seu parceiro freqüentemente evitam conversar.
3.   Você ou seu parceiro passam a fazer uso freqüente de sarcasmo, críticas ou apelidos.
4.   Você se vê freqüentemente escondendo coisas do seu parceiro.
5.   Vocês passam a ter problemas sexuais ou em outras formas de expressar carinho (carícias, compartilhamento de intimidades)
6.   Você se vê confiando mais em terceiros do que no seu parceiro.
7.   Você não pede ajuda ao parceiro.
8.   Você se sente emocionalmente ferido por seu parceiro.

Se, porventura, você ou seu parceiro responderem com agressão física, procurem imediatamente por ajuda.
As opções de ajuda estão disponíveis na equipe profissional de cuidados. Nem sempre a boa vontade é suficiente para garantir que não sejam adotados caminhos contra indicados.

• Medo da recidiva
• Fadiga
• Cancerofobia - o imaginário do câncer
• Dimensão espiritual da saúde
• Estresse e câncer
• Estresse todos no mesmo barco
• O olhar para além da doença física
• Reflexões sobre a espiritualidade prática
• Saúde e espiritualidade

[Enviado por Gimeni Alkmim]

Abrale - Apoio Psicológico Atendimento Individual

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