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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Terapia nutricional


Câncer e Nutrição


O câncer desenvolve-se em vários sítios e requer diferentes métodos de controle como: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Conforme a doença progride, o apetite e a ingestão do alimento diminuem o que resulta numa forma de desnutrição e edema comumente referida como caquexia devido ao câncer.

Há várias razões para o desenvolvimento da caquexia. Os efeitos colaterais dos diversos tipos de tratamento frequentemente adicionam desconforto e alterações nutricionais importantes ao paciente, gerando problemas de salivação, mastigação, ingestão, alterações do paladar, náuseas, vômitos e dificuldades de digestão e absorção. A intervenção nutricional é importante fator adjunto do tratamento, pois pode prevenir ou reverter os sintomas, favorecendo o controle da caquexia.

Os principais benefícios da terapia nutricional são: aumento da competência imune, diminuição das infecções oportunistas, melhora da tolerância aos tratamentos, e objetivam manter o estado nutricional e/ou reverter à desnutrição, melhorando as estratégias e opções terapêuticas, contribuindo para melhor resposta ao tratamento.

A dieta deve suprir todas as necessidades nutricionais, de forma a satisfazer o aumento da demanda energética de uma taxa metabólica alta, prevenindo a perda de peso, reconstruindo tecidos do corpo e promovendo sensação de bem estar durante o tratamento. A avaliação individual da ingestão calórica e estabilização do peso fornecerão indícios das necessidades individuais do paciente, que devem ser avaliadas cuidadosamente, uma vez que a cirurgia, radioterapia e quimioterapia impõem riscos nutricionais. As condutas dietoterápicas devem basear-se na sintomatologia desenvolvida e nas preferências alimentares dos pacientes, garantindo no todo, papéis curativo e de promoção da qualidade de vida do paciente.

Dicas de Alimentação para Pacientes com Câncer
A sua dieta é parte importante do seu tratamento de câncer. Comer os tipos certos de alimentos antes, durante e após o tratamento pode ajudá-lo a se sentir melhor e manter-se forte.

Antes de Iniciar o Tratamento

Logo que seu câncer foi diagnosticado, o seu médico conversou com você sobre um plano de tratamento, que pode ter incluído cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia com hormônios e biológica (imunoterapia), ou alguma combinação desses tratamentos.

Todos esses métodos matam células. No processo de matar as células do câncer, algumas células saudáveis também são danificadas. É isso que causa os efeitos colaterais do tratamento. Os que podem afetar a sua capacidade de comer incluem:

Confira abaixo algumas dicas que podem ajudá-lo a amenizar os seguintes problemas.

Perda do Apetite

A perda do apetite ou falta de apetite é um dos problemas mais comuns que ocorrem durante o tratamento de câncer. Para algumas pessoas, a perda do apetite ocorre apenas durante um dia ou dois; para outras, é uma preocupação contínua. Seja qual for o motivo, eis algumas sugestões que podem ajudá-lo:

Experimente refeições líquidas ou em pó substitutas, tais como bebidas instantâneas para o café da manhã, durante os períodos em que for difícil para você comer alimentos.

Experimente fazer refeições pequenas e frequentes durante todo o dia, em vez de poucas refeições grandes. Poderá ser mais fácil comer mais dessa maneira e você não se sentirá tão estufado.

Se possível, experimente comer algo na hora de dormir.

Algumas vezes, mudar a forma de ingerir um alimento pode torná-lo mais apetitoso e ajudar a comê-lo melhor. Por exemplo, se comer uma fruta fresca inteira é um problema, experimente-a sob a forma de um milkshake.

Tente alimentos mais macios, frios ou gelados, como iogurte, milkshakes ou picolés.

Durante as refeições, tome apenas pequenos goles das bebidas, pois elas podem fazê-lo sentir-se satisfeito. Se quiser beber mais do que um gole de líquido, faça isso de 30 a 60 minutos antes ou depois de uma refeição.

Faça as refeições o mais relaxada e agradavelmente possível. Apresentar alimentos ou refeições de uma maneira atrativa também pode ajudar.

Exercícios regulares podem ajudar o sue apetite. Verifique com o seu médico as opções que estão abertas a você.

Administrando os problemas de alimentação durante o tratamento

Todos os métodos de tratamento do câncer são muito poderosos. Embora esses tratamentos seja dirigidos às células de câncer em rápido crescimento do seu corpo, as células saudáveis também podem ser danificadas. As células saudáveis que normalmente crescem e se dividem rapidamente, tais como aquelas da boca, trato digestivo e cabelo, são frequentemente afetadas pelos tratamentos de câncer. Os danos às células saudáveis produzem os efeitos colaterais desagradáveis que causam os problemas de alimentação.

Alguns problemas de alimentação são causados pelo próprio tratamento. Outras vezes, os pacientes podem ter problemas para comer porque estão zangados, preocupados ou com medo.

Enquanto estiver no hospital ou recebendo o tratamento, converse com um nutricionista. Ele poderá lhe dar sugestões de refeições específicas, petiscos e alimentos e de como lidar com quaisquer problemas de alimentação que você possa ter. Lembre-se que não existem quaisquer normas de nutrição inflexíveis e fixas durante o tratamento do câncer. Seguem algumas dicas para manter em mente:

Quando puder, tente fazer refeições e comer petiscos nutritivos; eles o ajudarão a manter a sua força, a impedir que os tecidos corporais entrem em colapso e a reconstruir os tecidos que o tratamento de câncer possa danificar.

Muitas pessoas percebem que o seu apetite é melhor de manhã. Aproveite e coma mais nesse horário. Considere fazer a sua refeição principal do dia cedo e mais tarde substitua as refeições por refeições líquidas se não sentir vontade de comer.

Se não se sentir bem e puder comer apenas um ou dois alimentos, coma-os até que seja capaz de ingerir outros. Experimente fazer uma refeição líquida substituta para ingerir nutrientes necessários.

Naqueles dias em que não conseguir comer nada, não se preocupe. Faça o que puder para sentir-se melhor. Volte a comer assim que puder e informe ao seu médico se esse problema não melhorar dentro de dois dias.

Tente beber muitos líquidos, especialmente naqueles dias em que não sentir vontade de comer. A água é essencial para o funcionamento adequado do seu corpo. A ingestão de líquido suficiente assegurará que o seu corpo recebe toda a água de que precisa. É indicado para a maioria dos adultos, de 6 a 8 copos de líquido por dia. Tente levar consigo uma garrafa d’água durante o dia. Isso pode ajudá-lo a desenvolver o hábito de ingerir líquidos.
Lesões na Boca ou na Garganta

As lesões na boca, as gengivas sensíveis e as lesões na garganta ou no esôfago frequentemente resultam da radioterapia, da quimioterapia ou de infecções. Se tiver lesões na boca ou na gengiva, consulte o médico para certificar-se de que são um efeito colateral do tratamento e não um problema dentário não relacionado. O médico poderá lhe prescrever um remédio que controlará a dor na boca e na garganta. O seu dentista também pode lhe dar dicas de cuidados com a boca.

Determinados alimentos irritarão uma boca que já está sensível e tornarão difícil o ato de mastigar e engolir. Selecionando os alimentos que serão ingeridos e cuidando bem da sua boca, dentes e gengivas, você vai comer mais facilmente. Veja algumas sugestões:

Experimente alimentos macios que sejam mais fáceis de mastigar e engolir, tais como:

Milkshakes.

Bananas, purê de maçã e outras frutas macias

Néctar de pêssego, de pêra e de maçã

Melancia

Queijo cottage, iogurte

Purê de batata, de mandioca, de mandioquinha, de cará e de inhame.

Macarrão com queijo.

Creme de ovos, pudins e gelatinas.

Ovos mexidos.

Mingau de aveia e outros cereais cozidos.

Legumes em forma de purê ou amassados, tais como ervilhas, cenouras, chuchu, abóbora e abobrinha.

Carnes em forma de purê.

Evite alimentos ou líquido que possam irritar a sua boca. Eles incluem:

Laranja, abacaxi, limão ou outra fruta cítrica.

Molho ou suco de tomate.

Alimentos condimentados ou salgados.

Legumes crus, granola, torrada, bolachas ou outros alimentos duros, ásperos ou secos.

Produtos comerciais para enxaguar a boca que contenham álcool.

Cozinhe os alimentos até que fiquem macios e tenros.

Corte os alimentos em pedaços pequenos.

Use um liquidificador ou um processador de alimentos para transformar os seus alimentos em purê.

Misture os alimentos com manteiga, margarina, caldo ou molho para torná-los mais fáceis de engolir.

Use um canudo para beber os líquidos.

Use uma colher menor do que a normal, como uma colher de bebê.

Experimente os alimentos frios ou à temperatura ambiente. Os alimentos quentes podem irritar uma boca ou garganta sensível.

Experimente tomar uma sopa ou um caldo salgado morno; isso poderá aliviara dor de garganta.

Experimente chupar lascas de gelo.

Se for difícil engolir, inclinar a cabeça para trás ou para frente pode ajudar.

Se os seus dentes ou gengivas estão doloridos, o seu dentista poderá recomendar um produto especial para a higiene dos seus dentes.

Enxágue a boca frequentemente com água para remover alimentos e bactérias.

Pergunte ao seu médico sobre balas e sprays anestésicos que podem entorpecer a sua boca e a sua garganta durante um tempo suficiente para comer os alimentos.

Boca Seca

A quimioterapia e a radioterapia podem reduzir o fluxo de saliva e causar boca seca. Quando isso acontece, fica mais difícil mastigar e engolir os alimentos. A boca seca também pode mudar o gosto dos alimentos. Algumas das ideias contra as lesões na boca ou na garganta podem ajudar. As sugestões a seguir também podem ajudá-lo a lidar com a boca seca.

Tome um gole de água a cada poucos minutos para ajudar a engolir e falar mais facilmente. Considere carregar uma garrafa d’água com você para ter sempre água à mão.

Experimente alimentos ou bebidas muito doces ou azedas, tais como uma limonada. Esses alimentos podem ajudar a sua boca a produzir saliva. (Não tente fazer isso se a sua boca estiver também sensível ou se tiver lesões na garganta e os alimentos doces ou azedos piorarem essa condição).

Chupe balas ou picolés ou masque chicletes. Eles podem ajudá-lo a produzir mais saliva.

Como alimentos macios e em forma de purê, mais fáceis de engolir.

Mantenha os lábios úmidos com protetores labiais.

Umedeça os alimentos com molhos, caldos ou molhos de salada para que fiquem mais fáceis de engolir.

Se o seu problema de boca seca for grave, pergunte ao seu médico ou dentista sobre produtos que revistam, protejam e umedeçam a sua boca e garganta. Esses produtos são chamados de “saliva artificial”.

Mudança no Paladar ou no Olfato

O seu paladar ou olfato poderá mudar durante a sua doença ou tratamento. Os alimentos, especialmente a carne ou outros alimentos ricos em proteínas podem adquirir um gosto amargo ou metálico. Muitos alimentos terão menos gosto. Não existe uma maneira infalível de impedir as mudanças do sue paladar ou olfato, pois cada pessoa é afetada de uma maneira diferente pela doença e pelos tratamentos.

Escolha e prepare alimentos que tenham boa aparência e que cheirem bem para você.

Se a carne vermelha tiver um gosto ou cheiro estranho para você, experimente frango, peru, ovos, laticínios ou um peixe de gosto suave.

Ajude o sabor da carne, frango, ou peixe marinando-os em sucos de frutas doces, em vinho doce, em molho italiano de salada ou em molho agridoce.

Experimente usar pequenas quantidades de temperos perfumados, como manjericão, orégano ou alecrim.

Experimente alimentos azedos, como laranjas ou limonadas, que possam ser mais saborosos. (Se você tiver lesões na boca ou na garganta, é aconselhável evitar esses alimentos).

Se os odores o incomodarem, experimente servir os alimentos à temperatura ambiente, ligar o exaustor da cozinha, cobrir os alimentos ao cozinhá-los, e cozinhar ao ar livre quando o tempo estiver bom.

Experimente usar bacon, presunto ou cebola para adicionar sabor aos legumes.

Visite seu dentista para determinar quais são os problemas dentários que podem afetar o gosto ou o cheiro dos alimentos.

Pergunte ao seu dentista ou médico sobre produtos especiais de enxágue para a boca e sobre os bons cuidados com a higiene bucal.

Administrando os problemas de alimentação durante o tratamento

Todos os métodos de tratamento do câncer são muito poderosos. Embora esses tratamentos sejam dirigidos às células de câncer em rápido crescimento do seu corpo, as células saudáveis também podem ser danificadas. As células saudáveis que normalmente crescem e se dividem rapidamente, tais como aquelas da boca, trato digestivo e cabelo, são frequentemente afetadas pelos tratamentos de câncer. Os danos às células saudáveis produzem os efeitos colaterais desagradáveis que causam os problemas de alimentação.

Alguns problemas de alimentação são causados pelo próprio tratamento. Outras vezes, os pacientes podem ter problemas para comer porque estão zangados, preocupados ou com medo.

Enquanto estiver no hospital ou recebendo o tratamento, converse com um nutricionista. Ele poderá lhe dar sugestões de refeições específicas, petiscos e alimentos e de como lidar com quaisquer problemas de alimentação que você possa ter. Lembre-se que não existem quaisquer normas de nutrição inflexíveis e fixas durante o tratamento do câncer. Seguem algumas dicas para manter em mente:

Quando puder, tente fazer refeições e comer petiscos nutritivos; eles o ajudarão a manter a sua força, a impedir que os tecidos corporais entrem em colapso e a reconstruir os tecidos que o tratamento de câncer possa danificar.

Muitas pessoas percebem que o seu apetite é melhor de manhã. Aproveite e coma mais nesse horário. Considere fazer a sua refeição principal do dia cedo e mais tarde substitua as refeições por refeições líquidas se não sentir vontade de comer.

Se não se sentir bem e puder comer apenas um ou dois alimentos, coma-os até que seja capaz de ingerir outros. Experimente fazer uma refeição líquida substituta para ingerir nutrientes necessários.

Naqueles dias em que não conseguir comer nada, não se preocupe. Faça o que puder para sentir-se melhor. Volte a comer assim que puder e informe ao seu médico se esse problema não melhorar dentro de dois dias.

Tente beber muitos líquidos, especialmente naqueles dias em que não sentir vontade de comer. A água é essencial para o funcionamento adequado do seu corpo. A ingestão de líquido suficiente assegurará que o seu corpo recebe toda a água de que precisa. É indicado para a maioria dos adultos, de 6 a 8 copos de líquido por dia. Tente levar consigo uma garrafa d’água durante o dia. Isso pode ajudá-lo a desenvolver o hábito de ingerir líquidos.
Diarréia

Durante a diarreia, os alimentos passam rapidamente através do intestino, antes que seu corpo possa absorver vitaminas, minerais e água suficientes. Isso pode causar desidratação, o que significa que seu corpo não tem água suficiente para funcionar bem. Entre em contato com seu médico se a diarréia for grave ou perdurar por mais de dois dias. Seguem algumas dicas para lidar com o problema:

Beba bastantes líquidos para repor o que você perder com a diarréia.

Coma pequenas quantidades de comida durante todo o dia em vez de fazer três grandes refeições.

Ingira muitos líquidos que contenham sódio e potássio, dois importantes minerais que ajudam o seu corpo a funcionar adequadamente. Líquidos ricos em sódio incluem sopa ou caldo de carne sem gordura. Os alimentos ricos em potássio que não causam diarréia incluem bananas, néctar de pêssego, maçã, melão, caju, maracujá, goiaba e batatas cozidas ou em purê. As bebidas isotônicas (como Gatorade) contêm tanto o sódio quanto o potássio e carboidratos em uma forma de fácil absorção.

Experimente esses alimentos:

Iogurte, queijo cottage

Arroz, macarrão ou batatas

Farinha ou creme de trigo

Ovos (cozidos até que as claras estejam sólidas, não fritos)

Pão branco

Frutas descascadas e legumes bem cozidos

Frango ou peru sem pele, carne magra ou peixe (grelhado, ensopado ou assado, não frito)

Evite

Alimentos gordurosos, oleosos ou fritos se eles piorarem a sua diarréia

Legumes crus e a pele, as sementes e as fibras de frutas não descascadas

Legumes ricos em fibras, tais como brócolis, milho, feijões secos, repolho, ervilhas e couve-flor

Evite os alimentos e as bebidas muito quentes ou muito frias. Beba líquidos que estejam à temperatura ambiente.

Limite os alimentos e as bebidas que contenham cafeína, tais como café, refrigerantes e chocolates.

Se tiver um ataque repentino e curto de diarréia, experimente ingerir apenas líquidos claros e nada durante as 12 a 14 horas seguintes. Isso permitirá que seu intestino descanse e reponha os líquidos importantes perdidos durante a diarréia. Não deixe de informar o seu médico ou enfermeiro sobre o problema.

Seja cuidadoso ao utilizar leite e seus derivados. A lactose que eles contêm pode piorar a diarréia.

Intolerância à Lactose

A intolerância à lactose pode ocorrer após o tratamento com alguns antibióticos, com a radiação no estômago ou com qualquer tratamento que afete o trato digestivo. Para algumas pessoas, os sintomas da intolerância (gases, cãibras, diarréias) desaparecem dentro de poucas semanas ou meses depois que os tratamentos terminam ou quando o intestino se cura. Para outras, poderá ser necessária uma mudança permanente dos hábitos alimentares.

Se tiver esse problema, o nutricionista poderá orientá-lo a seguir uma dieta pobre em alimentos que contenham lactose. Alguns supermercados oferecem leite e outros produtos que foram modificados para reduzir ou eliminar a lactose.
Prisão de Ventre

Alguns medicamentos anticâncer e outros remédios, tais como os analgésicos, podem causar prisão de ventre. Esse problema também pode ocorrer se a sua dieta não oferecer líquidos ou fibras suficientes, ou se você estiver de cama por um longo tempo. Seguem algumas sugestões:

Beba bastante líquido – no mínimo 8 copos de 250 ml por dia.

Tome um líquido quente, mais ou menos meia hora antes do horário em que seu intestino funciona normalmente.

Verifique com seu nutricionista se pode aumentar a quantidade de fibras de sua dieta. Se puder, experimente alimentos como pães e cereais integrais, frutas secas, farelo de trigo, gérmen de trigo, frutas e legumes frescos, feijões e ervilhas secas.

Faça um pouco de exercícios físicos todos os dias. Converse com seu médico ou com um terapeuta físico sobre a quantidade e o tipo de exercício que é certo para você.

Cansaço e Depressão

Muitos pacientes dizem que se sentem exaustos e deprimidos e incapazes de se concentrar. É importante que você informe a seu médico ou enfermeiro se estiver tendo essas sensações. Juntos, vocês poderão descobrir o que está causando o problema, já que muitas das causas podem ser tratadas.

O cansaço e a depressão não são problemas de alimentação em si e por si próprios, mas podem afetar o seu interesse pela comida e a sua capacidade de comprar e preparar refeições saudáveis. Eis algumas dicas que podem ajudar:

Converse sobre seus sentimentos e medos. Abrir-se sobre as suas emoções pode parecer mais fácil lidar com elas.

Familiarize-se com o seu tratamento, com os possíveis efeitos colaterais e com as maneiras de administrá-los. Conhecer e agir com base nesse conhecimento o ajudará a tomar o controle da situação. Não tenha medo de conversar com seu medico e fazer perguntas.

Não deixe de descansar bastante. Tire diversas sonecas ou faça intervalos de descanso durante o dia, em vez de fazer um longo intervalo.

Faça do tempo de descanso um tempo especial lendo um bom livro em uma poltrona confortável ou vendo um vídeo com um amigo.

Experimente versões mais fáceis ou curtas das suas atividades normais; não se force a fazer mais do que aguenta.

Reserve os seus alimentos preferidos para os momentos que não estiverem associados às sessões de tratamento. Assim, eles não ficarão relacionados a um evento de desconforto e angústia.

Faça caminhadas curtas ou exercícios regulares, se possível. Algumas pessoas percebem que isso ajuda a diminuir o cansaço e a levantar o astral.


Atenção antes de tomar o seu medicamento

    Atenção antes de pegar um copo de leite para tomar seu comprimido. Alguns alimentos - ou a falta deles - podem interferir na ação de medicamentos. Quem ensina é a nutricionista Inês Wolff, gerente de nutrição do Hospital Evangélico de Londrina.

     No caso do leite, por exemplo, ela explica que o cálcio e o fósforo presentes na bebida podem atrapalhar a absorção de algumas substâncias. Por isso, a melhor orientação é tomar com água ou conforme for prescrito pelo médico, ou como a bula recomenda. ‘Do mesmo jeito que o alimento pode ajudar, também pode atrapalhar. Se há uma resposta diminuída do medicamento, a dose terá que ser aumentada’, alerta.

     Um caso comum é o da anemia - o cálcio do leite atrapalha a absorção do ferro. “Então, se a criança almoça pouco, por exemplo, e logo em seguida a mãe dá uma mamadeira, há potencial para desenvolvimento de anemia”, ressalta.

     A absorção de ferro também diminui quando há ingestão conjunta de substâncias chamadas taninos, presentes na banana, no mate, na água tônica e no café. “Suplementos de ferro não devem ser usados juntos com esses alimentos porque a absorção de ferro é diminuída. Então, quem consome junto, sempre vai precisar de doses maiores (de suplemento)”, explica.

    Medicamentos em cápsulas ressalta a nutricionista, não devem ser usados com bebidas quentes - chás, por exemplo, muito utilizados quando as temperaturas estão mais baixas. Ela explica que o remédio em cápsula é feito para ser absorvido em determinada parte do sistema digestivo, geralmente o ílio. Mas, a bebida quente pode dissolver a gelatina que reveste a cápsula e a substância ser absorvida em outra parte, o que pode diminuir sua ação.

    Outro cuidado é com os fitoterápicos. A erva-de-são-joão, muita usada por pessoas que sofrem de depressão, “não é um chazinho inofensivo”, mas deve ter seu consumo orientado por especialista, já que influencia no efeito de alguns medicamentos.

    Uma dieta rica em proteína também pode ser problema quando a pessoa precisa utilizar alguns tipos de anti-inflamatórios. Por outro lado, uma ingestão maior de líquidos, ajuda na absorção da amoxicilina. Já, o uso de antifúngicos, usados no tratamento de micoses, tem melhor efeito com uma dieta hiperlipídica, com um pouco mais de gordura. E a recomendação de enriquecer a alimentação vale quando a pessoa está febril e inapetente. Neste caso, explica, o corpo usa o alimento como medicamento, para se restabelecer.

    Quando a recomendação é tomar o medicamento com o estômago vazio, deve ser obedecida. As fibras presente na alimentação, explica Inês, podem absorver a droga e formar um complexo gelatinoso no estômago, deixando sua absorção lenta ou fazendo com que seja eliminada com as fezes. “Tem grupos de medicamentos, como os derivados de ácido acetilsalicílico, que podem agredir a mucosa gástrica e precisam da proteção dos alimentos e outros que só agem com o estômago vazio. Por isso, o ideal é seguir a orientação médica e/ou ler a bula do medicamento”, afirma.

     Fontes:
           www.abrale.org.br/apoio_paciente/equipe_multiprofissional/nutricao.php

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