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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

ALERTA GERAL


GRIPE A ESTÁ DE VOLTA


O Brasil registrou 790 casos e 85 mortes por influenza A (H1N1) – gripe suína do início de 2012 até o fim de junho. A quantidade de pessoas que adoeceram é quatro vezes superior aos 181 casos detectados em 2011 e os óbitos correspondem a três vezes os 27 computados no ano passado. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o último balanço do órgão, que abrangeu o período até o dia 25 do último mês, foram reportados 86 novos casos e mais oito mortes.

Apesar do avanço da doença, a posição oficial do Ministério da Saúde é que não há epidemia. De acordo com o órgão, em 2012 está havendo uma circulação maior do vírus da influenza A (H1N1) – gripe suína em relação ao ano passado. Não existe motivo definido para o fenômeno, mas a alternância da circulação de subtipos do vírus da gripe seria comum e haveria pouco risco de uma pandemia como a de 2009, quando ocorreram 2.060 mortes no Brasil.

Desde que o inverno deste ano começou, todas as regiões do país já apresentaram casos da doença. A maior parte dos estados registrou a gripe, as exceções são: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. A situação é mais grave no Sul, onde as secretarias de Saúde estaduais computaram 74 mortes até a tarde de quinta-feira (5). O número do Ministério da Saúde para a região, menos atualizado, é 51 óbitos.

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde mantém equipes monitorando os casos de gripe e analisando a situação da transmissão do vírus. Uma dessas equipes está desde 14 de junho em Santa Catarina, onde há o maior número de casos. Além disso, de acordo com o ministério, na última semana foram enviadas para o Sul e para São Paulo 51.190 caixas de Tamiflu (medicamento utilizado no combate ao Influenza H1N1).

Este ano, houve campanha nacional de vacinação contra a influenza A (H1N1) – gripe suína para o inverno de 2012. Os grupos considerados de risco – idosos, crianças menores de 2 anos, grávidas e povos indígenas – foram imunizados gratuitamente nos postos de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização atingiu 80% do público-alvo. Quem não se enquadra nos perfis descritos e deseja se vacinar, tem que fazê-lo por meio do sistema privado de saúde. As vacinas custam em média R$ 60.

Além da vacina, outras medidas para prevenir o contágio pela gripe são lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel; evitar levar à mão à boca na hora de tossir ou espirrar (a higiene deve ser feita com lenços de papel) e restringir a frequência a locais com grande aglomeração de pessoas.

Fonte : Agência Brasil




Cuidados especiais contra Gripe A para pessoas com baixa imunidade


Pacientes com leucemia, linfoma, mieloma múltiplo, mielodisplasia e talassemia estão no grupo de risco.
Médicos orientam sobre os cuidados preventivos e providências a serem adotadas em caso de manifestação dos sintomas.


Pacientes de leucemia, linfoma, mieloma múltiplo e mielodisplasia (doenças onco-hematológicas) devem ficar muito atentos aos sintomas da Gripe A, que são: febre alta (superior a 39 graus), tosse, dores de cabeça, musculares e nas articulações, dor de garganta e mal-estar/fraqueza.

Em geral, os pacientes onco-hematológicos estão com o sistema imunológico debilitado, o que significa que suas funções protetoras se apresentam inadequadas, deixando a pessoa mais suscetível a infecções. Por este motivo, atenção aos sinais da gripe é fundamental.

De acordo com orientações de especialistas, essas pessoas, ao perceberem que apresentam os sintomas do vírus, precisam procurar um médico imediatamente para receber o tratamento adequado.
                     
Procedimentos


Dr. Luis Fernando Aranha Camargo, infectologista do Hospital Albert Einstein, explica qual procedimento deve ser adotado ao perceber os sintomas. "Se o paciente tiver contato com uma pessoa que seja portadora do vírus, ele deve tomar, sob prescrição médica, o fosfato de oseltamivir como prevenção, independentemente do diagnóstico”.

O infectologista informou, ainda, que os cuidados de prevenção para os pacientes com doenças onco-hematológicas são os mesmos para aqueles indivíduos que não possuem nenhum tipo de doença.

“Os pacientes portadores de doenças onco-hematológicas devem procurar atendimento médico, de preferência no centro onde se trata, aos primeiros sinais e sintomas. O médico é quem decidirá sobre a indicação da medicação. Ao entrar no ambulatório, o paciente deve solicitar máscara para minimizar o risco de contaminação a outros pacientes”, explica Dra. Ana Lúcia Cornacchioni – médica oncologista pediátrica do Instituto de Tratamento Contra o Câncer Infantil (ITACI) e coordenadora do Comitê Científico Médico da ABRALE.
Dr. Rodrigo Santucci, onco-hematologista da Hemomed Oncologia e Hematologia, recomenda que os pacientes com doenças onco-hematológicas evitem frequentar lugares com grande concentração de pessoas, como estações do metrô e estádios de futebol, e contato com quem viajou para fora do País.

Para os pacientes com talassemia - anemia crônica, que faz parte do grupo das hemoglobinopatias -, Dr. Giorgio Baldanzi, médico responsável pelo ambulatório de Hemoglobinopatias do HEMEPAR de Curitiba e membro do Comitê Científico da ABRASTA (Associação Brasileira de Talassemia), esclarece a importância de informar ser portador da doença na hora em que for consultado em caso de suspeita da Gripe A.

“Uma pessoa que tenha talassemia e sentir os sintomas da Gripe A tem que procurar o médico imediatamente e se identificar como portadora da doença. O paciente deve tomar (por orientação médica) o fosfato de oseltamivir nas primeiras 48 horas, após perceber os sintomas. O remédio agirá direto no vírus, que deixa de se multiplicar no organismo. Com isso, a doença não se desenvolve ou pode se desenvolver de maneira branda. Além disso, o paciente de talassemia que não tenha o baço, além de ingerir o fosfato de oseltamivir, deve receber antibióticos devido o risco de infecção bacteriana concomitante”, expõe Baldanzi.


Cuidados para se prevenir da doença, conforme orientações do Ministério da Saúde:

- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão; evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies; não compartilhar objetos de uso pessoal; e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

O Ministério da Saúde também divulgou em seu site,  que baseado em recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave, devem ser medicadas com fosfato de oseltamivir.

O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer), pessoas com obesidade mórbida e também doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme e talassemia.


Fonte:ABRASTA

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