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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Dr. Rodrigo explica que a incidência de cânceres aumentou muito depois da II Guerra Mundial

Mitos e Verdades Sobre o Câncer
 

Por que uma pessoa desenvolve um tumor maligno e a outra não? Quais as causas do câncer? O que existe de verdade e mito sobre esse assunto? Dr. Rodrigo Cunha Guimarães, oncologista do Núcleo de Hematologia e Terapia Celular, do Hospital das Clínicas e do Biocor, fala das recentes pesquisas sobre fatores cancerígenos e também sobre prevenção.

Estima-se que até 70% dos casos de câncer possam ser evitados. Embora alguns cânceres possam ter um componente hereditário – principalmente os de mama, intestino grosso, reto e próstata –, os fatores ambientais e comportamentais apresentam grande importância no surgimento dos tumores.

A boa notícia vem do Dr. Rodrigo Cunha Guimarães: “Cultivar bons e simples hábitos como não fumar; ingerir frutas e legumes; evitar o sol em excesso e realizar exames preventivos do colo de útero, mama e próstata são atitudes importantes para diminuir os riscos de desenvolver a doença”.

Dr. Rodrigo explica que a incidência de cânceres aumentou muito depois da II Guerra Mundial, com a industrialização, e um dos motivos seria o fato do homem moderno estar exposto a uma séria de situações e produtos novos ainda não estudados pela ciência, apesar do grande avanço nas pesquisas. “O futuro deve trazer muitas respostas”, acredita o oncologista.

Mas ele alerta: o desenvolvimento ou não do tumor depende de cada pessoa. “Sabemos que o câncer é causado por alteração no DNA das células, seja por exposição a fatores ambientais ou por pré- disposições herdadas geneticamente, mas uma grande parte dos cânceres acontece sem que conheçamos a causa. Como explicar, por exemplo, que quem nunca fumou tenha um câncer de pulmão ou o aparecimento da doença em crianças ou adolescentes?”, questiona o médico.

Pílula anticoncepcional - Não há qualquer relação com o câncer. Pelo contrário, alguns estudos sugerem que mulheres que usam pílula anticoncepcional têm risco menor de ter câncer de ovário.

Reposição hormonal - Os estudos mostram que mulheres que usam hormônio por mais de cinco anos têm maior risco de desenvolver câncer de mama e de endométrio.

Estresse - Não existe comprovação científica da relação entre estresse e câncer.

Adoçantes - Estudos realizados até o momento mostram que, para provocar câncer, a pessoa teria que ingerir uma dose diária de 50 ml durante vários anos, uma quantidade muito alta, que ninguém consome.

Telefone celular - Não existe comprovação científica.

Microondas - Não existe comprovação científica.

Antitranspirante - Como o câncer de mama é muito comum e acomete os gânglios da axila, muita gente associa o uso do desodorante ao aparecimento do tumor. Não tem nada a ver.

Praias - A radiação presente nas praias é muito baixa e não causa absolutamente nenhum risco à saúde. Se a pessoa “se enterrar” quinze dias na areia, receberá uma dose de radiação menor que em uma radiografia do tórax.

Radiografias - Não trazem risco para o paciente, mas os profissionais que operam os equipamentos devem ficar atentos.

Tintura de cabelo - Quem pinta o cabelo não corre risco, mas quem manuseia freqüentemente corantes químicos deve ficar atento.

Substâncias químicas - O asbesto, utilizado na indústria naval e na construção civil, é um fator de risco importante.

Tabagismo, o Grande Vilão

Existem mais de 400 substâncias cancerígenas na fumaça do cigarro. Comprovadamente, o tabagismo é o maior de todos os vilões quando se fala em câncer. O cigarro provoca 80% dos cânceres de pulmão. Quem fuma também tem mais chances de desenvolver cânceres de cabeça e pescoço (laringe, faringe e garganta), trato digestivo, esôfago e pâncreas.

Sol, Outro Inimigo Comprovado

Não existem dúvidas também de que a exposição à radiação solar (raios ultravioletas) é fator de risco para o câncer de pele. Como vivemos em um país tropical, os cuidados devem ser ainda maiores. Mas, aqui, pelo menos, a situação é menos grave que no caso do cigarro.

Dr. Rodrigo explica que existem dois tipos de câncer de pele – o mais comum, com cerca de 95% dos casos, são os basocelulares ou escamocalulares. Quando detectados no início e operados adequadamente, são curados na totalidade dos casos. Os outros 5%, os melanomas, apresentam mais gravidade e possibilidade de evoluir para metástase.

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