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sábado, 7 de julho de 2012

Transplante a partir de novas fontes de células-tronco.


Transplante de medula: novos caminhos para a cura



A cobertura pelas operadoras de saúde e as novas tecnologias para o preparo de células-tronco aumentam as chances de sucesso para quem precisa do transplante de medula

Não é fácil encarar um diagnóstico de leucemia ou de outra doença que exija um transplante de medula óssea. Felizmente, as possibilidades de tratamento ampliaram-se muito nos últimos anos e continuam avançando. Se antes quem não tinha um irmão ou outro doador na família via reduzidas drasticamente as suas chances de sobrevivência, hoje existem opções de transplante a partir de novas fontes de células-tronco. Além disso, a Agência Nacional de Saúde Suplementar determinou que as operadoras de saúde cubram os custos do transplante alogênico (entre doador e receptor diferentes) de medula óssea. A determinação valerá a partir de junho próximo. Até agora, a cobertura se restringe aos transplantes autólogos (com células do próprio paciente). Para os alogênicos, a opção é financiar o procedimento ou o atendimento público.

O transplante de medula óssea – ou como é mais corretamente denominado, transplante de células-tronco hematopoiéticas –, é indicado para quem sofre de certos tipos de câncer hematológico e doenças que levam à falência da medula óssea, tecido responsável pela fabricação de vários elementos do sangue. Quando alguma doença atinge a medula, a produção desses elementos se altera, enfraquecendo progressivamente a pessoa e tirando sua resistência a outros problemas de saúde. Quimioterapia, radioterapia e medicamentos ajudam a salvar o paciente, mas há casos em que esses recursos não são suficientes e a única opção passa a ser o transplante.

Diferentemente de outros tipos de transplante, o de medula óssea não envolve a remoção e a substituição de um órgão, mas sim a infusão no paciente de células específicas que possam recuperar as funções da medula danificada. Em alguns casos, é possível retirar células da própria pessoa e reintroduzi-las após a quimioterapia (transplante autólogo). Em outros, as células inseridas são provenientes de outros doadores – parentes ou não (transplante alogênico). A utilidade do sangue de cordão umbilical para fornecer células-tronco para a reconstituição da medula foi atestada em 1988 e, desde então, abriu novas possibilidades de tratamentos.

Se antes quem não tinha um irmão ou outro doador na família via reduzidas drasticamente as suas chances de sobrevivência, hoje existem opções de transplante a partir de novas fontes de células-tronco.

A primeira opção para o transplante de medula óssea continua sendo a de um irmão ou parente doador, por causa da compatibilidade genética. No entanto, a chance de um paciente ter um parente compatível é de 25%. Em 75% dos casos será necessário recorrer a fontes alternativas. Uma possibilidade é buscar doadores de medula óssea em bancos no Brasil e no exterior – o Brasil tem mais de um milhão de doadores e são 14 milhões em todo o mundo. É possível, ainda, pesquisar nos bancos públicos de sangue de cordão umbilical. O País tem cinco deles e deve chegar a 12 nos próximos anos.

Mas se o paciente não encontrar um doador compatível, ou se a urgência do caso não permitir a busca, há agora dois novos recursos. O primeiro é o transplante de medula óssea haploidêntico, feito com um doador parcialmente compatível (como um familiar do paciente), cujas células são manipuladas para facilitar a reconstituição da nova medula. O segundo é o uso do duplo cordão – dois cordões umbilicais que não precisam ter compatibilidade completa com o paciente, mas que juntos resultam em um maior número de células e, por isso, podem conferir sucesso ao procedimento, principalmente em adultos, que necessitam de mais células-tronco para reconstituir a medula óssea.

Com a ampliação das possibilidades de tratamento, a evolução tecnológica e a cobertura do transplante pelas operadoras de saúde, quem precisa desse procedimento já pode confiar nas boas notícias e ter suas esperanças renovadas.

Destaque: Se antes quem não tinha um irmão ou outro doador na família via reduzidas drasticamente as suas chances de sobrevivência, hoje existem opções de transplante a partir de novas fontes de células-tronco.

Fonte:

3 comentários:

  1. FANTÁSTICO! MAIS CHANCE PRÁ TODOS NÓS.

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  2. Caros Amigos, consegui um contato no Einsten e recebi muita literatura e artigos importantes, todos nesta linha.
    De fato muito bom, principalmente pq. agora , finalmente a ANS liberou novos tratamentos, até então sem cobertura plenos Planos de Saúde.
    Obrigada pela leitura e estímulo.
    Abs,anamerij

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